Por Tereza Amaral
Se há uma corrente filosófica que não se contextualiza nesse mundo igualmente desigual é o radicalismo...Gritem, esperneiem os que discordam, mas a história é o retrato disso. E é fato que na próxima quarta-feira, pela primeira vez em dois anos e dez dias de governo, a presidente Dilma Rousseff sentará com lideranças indígenas (não foram divulgadas as etnias).
E queiram ou não os mais radicais, trata-se de uma oportunidade de mais do que um diálogo, mas de uma sinalização de respeito para com os povos originários. E por respeito devemos entender ouvi-los em suas demandas que envolvem a maior das reivindicações: Vida.
Esta é - dever ser - a pauta dos povos indígenas na reunião com a presidente mais intolerante com a política indigenista pós-ditadura militar do Brasil que, ao que parece, acordou aos gritos da Revolta Popular. E ao invés de perder a oportunidade de minimizar os 'impactos' já causados, espera-se o 'rasgar de papéis' que podem agravar ainda mais a situação. A Pauta da Vida passa necessariamente por pelo menos seis itens de um 'Pacote Verde':
- Não aceitação do Complexo Tapajós na Amazônia (http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/04/mpf-volta-a-pedir-suspensao-de-estudos-sobre-complexo-tapajos)
- Fortalecimento da Funai
- Derrubada da PEC 215 (http://desacato.info/2013/05/pec-215-transfere-decisao-de-demarcacao-de-terras-indigenas-do-executivo-para-o-legislativo/)
- Demarcação das TIs
- Cadeia para assassinos de indígenas
- Revogação da Portaria 303 ( http://www.ihu.unisinos.br/noticias/512205-organizacoes-lancam-manifesto-contra-portaria-303-da-agu-e-denunciam-cruzada-de-governo-dilma-contra-os-povos-indigenas)
A Hora da Conversa será a grande oportunidade para povos de 305 etnias que não precisam de nenhum porta-voz, a não ser eles mesmos. Aguardando e torcendo!
Foto Ilustração _ O Cacique da Paz
Se há uma corrente filosófica que não se contextualiza nesse mundo igualmente desigual é o radicalismo...Gritem, esperneiem os que discordam, mas a história é o retrato disso. E é fato que na próxima quarta-feira, pela primeira vez em dois anos e dez dias de governo, a presidente Dilma Rousseff sentará com lideranças indígenas (não foram divulgadas as etnias).
E queiram ou não os mais radicais, trata-se de uma oportunidade de mais do que um diálogo, mas de uma sinalização de respeito para com os povos originários. E por respeito devemos entender ouvi-los em suas demandas que envolvem a maior das reivindicações: Vida.
Esta é - dever ser - a pauta dos povos indígenas na reunião com a presidente mais intolerante com a política indigenista pós-ditadura militar do Brasil que, ao que parece, acordou aos gritos da Revolta Popular. E ao invés de perder a oportunidade de minimizar os 'impactos' já causados, espera-se o 'rasgar de papéis' que podem agravar ainda mais a situação. A Pauta da Vida passa necessariamente por pelo menos seis itens de um 'Pacote Verde':
- Não aceitação do Complexo Tapajós na Amazônia (http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/04/mpf-volta-a-pedir-suspensao-de-estudos-sobre-complexo-tapajos)
- Fortalecimento da Funai
- Derrubada da PEC 215 (http://desacato.info/2013/05/pec-215-transfere-decisao-de-demarcacao-de-terras-indigenas-do-executivo-para-o-legislativo/)
- Demarcação das TIs
- Cadeia para assassinos de indígenas
- Revogação da Portaria 303 ( http://www.ihu.unisinos.br/noticias/512205-organizacoes-lancam-manifesto-contra-portaria-303-da-agu-e-denunciam-cruzada-de-governo-dilma-contra-os-povos-indigenas)
A Hora da Conversa será a grande oportunidade para povos de 305 etnias que não precisam de nenhum porta-voz, a não ser eles mesmos. Aguardando e torcendo!
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